Uma decisão judicial
impediu a realização do bloqueio na BR-163 , nas imediações da cidade de Lucas
do Rio Verde, previsto para este domingo, 16. O “protesto” previsto
integra o manifesto nacional contra o governo Dilma Rousseff e o modo como o
Brasil vem sendo conduzido.
A decisão, favorável a
concessionária Rota do Oeste, prevê multa por hora, em caso de descumprimento
de R$ 10 mil. No entanto, de acordo com Gilson Baitaca, um dos líderes
dos caminhoneiros no Centro-Oeste, mais de cem pessoas se reuniram às margens
da pista desde às 7h, onde instalaram faixas cobrando responsabilidades do
Governo Federal.
Entre as reivindicações
dos motoristas está o cumprimento do que foi prometido pelo governo na última
greve e, principalmente, que senadores e deputados federais derrubem o veto da
presidente quanto a isenção de PIS e Cofins sobre o preço do óleo diesel.
Os caminhoneiros alegam
que governo descumpriu acordo ao vetar medidas de renegociação de dívidas e
isenção de PIS/Cofins no diesel, tais medidas tratam-se das Medidas Provisórias
(MPs) 661 e 670.
“O governo federal não
tem cumprido nada do que prometeu. Nossa maior briga agora é quanto ao óleo
diesel. Queremos e esperamos que o Congresso (Câmara e Senado) derrubem o veto
da presidente Dilma Rousseff quanto a desoneração do PIS e Cofins sobre o óleo
diesel. Se desonerar não vai gerar inflação”, pontuou Gilson Baitaca em recente
entrevista ao Agro Olhar.
Segundo o representante
dos caminhoneiros, outro pedido a ser feito durante o manifesto é à saída do
ministro Miguel Rossetto da Secretaria-Geral da Presidência da República diante
as promessas feitas e não cumpridas. “Estamos chamando associações, o Sindicato
Rural de Lucas do Rio Verde e várias pessoas para mostrarmos a nossa
insatisfação com o governo federal e também o governo de Mato Grosso. Nas
nossas paralisações no primeiro semestre pedimos ao governo do Estado que
reduzisse a alíquota do ICMS do óleo diesel de 17% para 12% e até o momento
nada. O Mato Grosso do Sul já cumpriu com a redução e Mato Grosso até agora
nada”.
Quando das duas greves
realizadas entre meados de fevereiro e abril Mato Grosso encontrava-se em pleno
pico da safra de soja. Hoje, o estado colhe milho e algodão. Segundo o
Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até o dia 13 de
agosto foram colhidos 57,79% dos 564,1 mil hectares semeados com algodão na
safra 2014/2015. Já de milho 95,67% dos 3,3 milhões de hectares plantados.
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