A presidente Dilma
Rousseff está preocupada com uma nova ameaça de greve dos caminhoneiros,
programada inicialmente para a próxima segunda-feira (9), e orientou sua equipe
a monitorar e iniciar conversas com líderes do movimento para tentar evitar a
paralisação.
O Planalto teme que a
greve cause desabastecimento no país, o que pode agravar ainda mais o quadro de
recessão econômica.
O ministro Ricardo
Berzoini (Secretaria de Governo) já conversou com alguns líderes do setor e
obteve deles a informação de que a tentativa de greve está sendo comandada por
grupos independentes, o que diminuiria a força do movimento.
O ministro José Eduardo
Cardozo (Justiça), a quem é subordinada a Polícia Rodoviária Federal, também
participa do grupo de assessores encarregado de criar uma estratégia para
evitar que a paralisação de caminhoneiros ganhe força e crie dificuldades de
abastecimento no país.
O tema foi objeto de
discussão em reunião, nesta terça-feira (3) em Brasília, da presidente com
ministros e líderes do governo no Congresso Nacional.
A mais recente
manifestação do caminhoneiros ocorreu em abril deste ano e durou cinco dias,
gerando bloqueios em estradas e prejudicando o abastecimento em algumas
cidades.
Na ocasião, o movimento
perdeu força após o governo prometer intermediar a negociação, com o setor
contratante, de uma tabela referencial de preços do frete.
Desta vez, a ordem da
presidente é monitorar os movimentos para que nenhuma paralisação desse tipo
pegue o governo de surpresa.
No final de outubro, o
Comando Nacional do Transporte, grupo de caminhoneiros que se declara
independente de sindicatos, divulgou nota em seus perfis nas redes sociais
prometendo greve geral para o dia 9.
Segundo o comunicado, os
principais movimentos que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff,
como o Vem Pra Rua, o Revoltados Online e o MBL (Movimento Brasil Livre),
apoiam a paralisação da classe.
Esse apoio é outra
preocupação do Planalto, porque pode gerar uma agenda política negativa no
momento em que perdeu força, dentro do Congresso, a estratégia da oposição para
tentar abrir um processo de impedimento contra a presidente.
REIVINDICAÇÃO
O grupo de caminhoneiros
reivindica desde o início do ano a redução do preço do óleo diesel, a criação
do frete mínimo, salário unificado em todo o país e a liberação de crédito com
juros subsidiados no valor de R$ 50 mil para transportadores autônomos. Querem
também ajuda federal para refinanciamento de dívidas de compra de seus
veículos.
A página do Facebook do
Comando Nacional do Transporte conta hoje com cerca de 25,5 mil seguidores.
FONTE: Folha de S.Paulo
(11) 2066-9700
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